A ADUFU – Seção Sindical vem por meio desta nota se posicionar sobre as decisões tomadas pela Comissão Eleitoral Central (CEC) no contexto do processo eleitoral para a Diretoria do ANDES-SN, no que se refere à proibição de campanha por parte da Chapa 2 – “ANDES-SN classista e de luta”.
De acordo com a Circular 019/2023 da CEC, a campanha eleitoral da referida foi suspensa “devido a irregularidades em sua composição”, mais precisamente por causa de uma questão de inadimplência relacionada a uma docente. Tal suspensão vedou a “propagação de materiais por parte da chapa e seus/suas candidato(a)s, bem como a participação em atividades de Campanha” até nova reunião da CEC.
A seção sindical avalia que a decisão tomada pela CEC foi incorreta e precipitada, já que as questões que envolvem a inadimplência da membra da chapa deveria ter sido apurada, oferecendo a possibilidade de ampla defesa do grupo. Diante da situação, na avaliação da ADUFU a CEC poderia ter gerido a situação com maior sensibilidade e senso político, ao invés de cercear a campanha. Além do que, a lógica mais elementar indica que a suspensão da campanha é francamente inadequada, pois se houvesse o desfecho mais radical, que seria a impugnação da chapa, tal suspensão não surtiria efeito algum. Se tal impugnação não ocorresse, a chapa 2 fica prejudicada em tempo de campanha.
No dia 27/04, pela manhã, a CEC comunicou por meio da Circular 021/2023, a impugnação da candidatura da professora inadimplente. Ocorre que, enquanto a CEC se organizava para apresentar o seu parecer, o conjunto de docentes que compõem a chapa 2 ficou prejudicado, com a sua campanha paralisada. A análise sobre a situação de inadimplência da candidata deveria ter sido realizada com rapidez e eficiência, sem qualquer paralisação das atividades políticas do coletivo.
Neste sentido, a ADUFU – Seção Sindical desaprova a condução da CEC para tratamento da questão, pois isso gera indisposições, prejuízos e ruptura do clima democrático das eleições.
