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ADUFU presente no III Congresso Mundial contra o neoliberalismo na Educação

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Membros da Direção Executiva e da Diretoria Colegiada da ADUFU participaram, entre os dias 11 e 17 de novembro, do III Congresso Mundial contra o neoliberalismo na Educação. O evento, realizado na cidade do Rio de Janeiro, foi organizado pelo ANDES-SN em parceria com estudantes e entidades da Educação Pública. Participaram das atividades, militantes sociais, estudantes, trabalhadoras e trabalhadores da educação de diversos estados do Brasil e dos seguintes países: Porto Rico, Estados Unidos, Panamá, Colômbia, Chile, Costa Rica, Uruguai, Equador, Argentina, Espanha, Paraguai, México, Peru, Venezuela, Inglaterra, Itália, Escócia e França.

Nas mesas de discussão foram debatidos os seguintes temas: Palestina: Clamor pela paz e denúncia do genocídio na Faixa de Gaza; Questões raciais, gênero e de classe; Território e Crise Climática; Grêmios (movimento estudantil), sindicatos e transformação social; Digitalização, inteligência artificial, EAD e desafios educacionais; Internacionalização, avaliação e inclusão; Organização de classe e democracia, uma relação conflitiva; Projetos conservadores em educação, violência, homescholing y laicidade. Houve, também, apresentação de informes nacionais de cada país participante.

A pauta que norteou o Congresso foi a luta e a resistência aos ataques neoliberais e à mercantilização e financeirização da educação em todo o mundo. Ao final das atividades, foi reafirmada a urgência na construção da unidade entre os movimentos sindical, estudantil, sociais e de toda a classe trabalhadora no enfrentamento aos ataques do neoliberalismo – em suas mais diversas formas – sobre a educação.

A professora Jorgetânia Ferreira, presidenta da ADUFU, destaca que os relatos de participantes de diferentes países apresentam semelhanças com a realidade brasileira. O setor empresarial busca ampliar sua presença na educação, em explícita campanha contra o setor público e com profundos ataques à professora e ao professor. “Por um lado, temos governos de extrema-direita, governos reacionários que buscam atacar as políticas sociais e, por outro lado, observamos, nos governos progressistas, a dificuldade de assumir uma posição mais explícita de enfrentamento a esses grupos reacionários, muitas vezes cedendo às pressões austericidas. Ao invés de aliarem com as organizações da classe trabalhadora, seguem fazendo governos de conciliação e cedendo aos interesses do capital, sobretudo na educação”, apontou Jorgetânia.

Para o professor Ricardo Brocenschi, membro da Direção Executiva da ADUFU, “Os dilemas são os mesmos entre os países causado pelo neoliberalismo, a exemplo da 1 – volta da extrema-direita no poder; 2- violência nas cidades; 3-mudança climática. Somente uma revolução pode dar uma resposta efetiva para a qualidade de vida da sociedade”.

O presidente do ANDES-SN, Gustavo Seferian celebrou, em sua fala final no Congresso, as participações vindas das mais diversas partes do Brasil e das Américas, bem como da Europa. “Saímos certos de que temos muito a construir de forma unitária. É fundamental balizar nossas ações pelos pontos comuns, respeitando a diversidade de tradições políticas, sociais e culturais. A riqueza dessas diferenças fortalece nossa luta por uma educação emancipatória, internacionalista e anticapitalista”, concluiu Gustavo.