A Assembleia Geral ocorrida na noite de segunda-feira, 13, debateu a proposta de reajuste salarial feita pelo governo federal aos/às servidores/as públicos/as federais, de 8,4% (podendo chegar a 9% ou número maior na próxima reunião).
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O presidente da ADUFU, professor Sidiney Ruocco Junior, traçou um histórico dos acontecimentos em torno da negociação do índice do reajuste. Após a rodada de Assembleias feitas pelas seções sindicais, as representações destas se reunirão na próxima quinta-feira, 16, em Brasília, na reunião do Setor das Federais do ANDES-SN para planejar as próximas ações sobre a pauta.
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Após amplo debate entre os/as professores/as presentes na Assembleia, decidiu-se que a seção sindical deverá indicar para o ANDES-SN o aceite da proposta do governo e a construção de uma pauta de reivindicações salariais específica para o setor da educação ainda neste ano, a partir da abertura de mesas setoriais de negociação, junto às entidades específicas da educação. Além disso, a seção sindical encaminha que o Sindicato Nacional deverá lutar, no contexto setorial, dentre outros pontos elencados na pauta protocolizada no MEC, para que os 18% restantes da recomposição sejam incluídos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024.
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A avaliação geral é a de que o índice não consegue resolver as defasagens existentes desde a última negociação, ocorrida em 2016. Entretanto, diante de tantos ataques que a educação pública sofreu nos últimos anos, tal proposta representa considerável avanço para os/as docentes, já que o tempo para negociação é escasso e as perdas salariais são significativas.
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Portanto, baseado em discussão e deliberação de sua Assembleia, a ADUFU apontará para o ANDES-SN a necessidade de se considerar a proposta do governo, cobrando dele um plano de recomposição a médio prazo, para que a categoria docente consiga superar o quadro de estagnação e perdas do último período.
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Vale comunicar, ainda, que a ADUFU aprovou o estado de Assembleia Geral Permanente a partir de 14/03.