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A greve é um direito: não pratique e não tolere nenhum tipo de assédio!

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A Diretoria Executiva da ADUFU – Seção Sindical, gestão Florescer nas Lutas, ciente da preocupação da comunidade universitária sobre o início da greve docente no dia 20 de maio, data em que se inicia o novo semestre letivo na UFU, vem por meio desta nota esclarecer que:

  • A greve é um direito do/a trabalhador/a e ele/a não pode, de nenhum modo, ser constrangido/a ou questionado/a sobre este direito;
  • Fica vedado à Administração Superior ou a coordenação dos cursos de graduação e pós-graduação fazer sondagens no intuito de listar nomes de docentes grevistas. A identificação de grevistas não pode ser feita por nenhum órgão, muito menos pelas chefias;
  • Reuniões de setores, departamentos, institutos e unidades acadêmicas não podem decidir sobre a greve. A greve é decidida em Assembleias Gerais abertas a toda a categoria docente, como a que foi organizada pela ADUFU em 08 de abril, na qual foi deflagrada a greve docente na UFU;
  • O docente não precisa comunicar à sua chefia ou manifestar-se em nenhuma plataforma acerca de sua adesão à greve: segundo a Constituição, o sindicato que representa a categoria é que conta com a prerrogativa de comunicar a Reitoria sobre o movimento;
  • Caso a sua chefia tenha enviado qualquer tipo de e-mail questionando sobre a sua adesão à greve, você não precisa enviar respostas a e-mails durante o período de greve;
  • Durante o período de greve, reuniões de departamentos e unidades acadêmicas não devem ocorrer. As atividades administrativas também entram em greve, com exceção daquelas que podem causar prejuízo à categoria docente;
  • Docentes que recebem função gratificada possuem direito à greve: nenhum cargo de gestão impede o direito de greve;
  • Docentes em estágio probatório também podem fazer greve, pois ela é um direito Constitucional e irrestrito;
  • Professores/as substitutos/as têm todo direito de aderir ao movimento grevista. A reposição das aulas é responsabilidade da instituição.

 

Neste sentido, informamos que a greve docente da UFU foi deflagrada em Assembleia Geral da ADUFU, em 08 de abril, contando com ampla participação da categoria docente. Portanto, o nosso movimento é legítimo. A pauta da nossa greve tem o seguinte foco: a recomposição imediata do orçamento das nossas instituições federais de ensino (a reitoria da UFU já revelou que a UFU só conseguirá se manter funcionando com o atual orçamento até o mês de julho deste ano); a recomposição do poder de compra dos salários dos professores/as; a reestruturação da carreira docente; a defesa intransigente da nossa aposentadoria e dos/as nossos/as aposentados/as; e a revogação de medidas aprovadas em governos anteriores e que são prejudiciais à educação pública.

A gestão Florescer nas Lutas repudia qualquer movimento anti-sindical e anti-mobilização realizado pela Administração Superior ou pelas chefias da universidade. Em caso de dúvidas ou para esclarecimentos, entre em contato com a ADUFU – SSind.. O nosso setor jurídico está à disposição de todos os professores e professoras que tenham sido constrangidos/as ou assediados no contexto da nossa greve docente. Estamos, portanto, conclamando a categoria docente da UFU a construir este movimento. A educação federal está em greve, com 50 instituições que já aderiram a ela pela manutenção de nossos direitos e pela conquista de novas possibilidades e convidamos você, professor e professora, a construí-la na UFU, fortalecendo as atividades, somando força na greve da educação federal para que, o quanto antes, nossas demandas sejam atendidas e possamos retornar às nossas atividades em melhores condições.

Saudações sindicais!

10 de maio de 2024
Diretoria Executiva da ADUFU – Gestão Florescer nas Lutas